quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A ilha

Vitória é um lugar que flutua
Na mais intrínseca solidão
Diria que Vitória ultrapassou os limites da ilha
Para virar armadilha
Dos ilhéus que permanecem...
Mas que importa permanecer ou fugir?

Eu mesmo ilhéu que escapou
Eternamente me vejo boiando
No espaço de um mar que nunca termina
Vitória permanece intacta
Neste pedaço que carrego
Mesmo que Vitória me diga:
Filho ingrato
Bem que tu mereces
Moras longe mas continua ilhado.

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